terça-feira, 29 de junho de 2010

Demência de amar

Onde escondemos a demência de amar?
Onde escondemos a demência de sentir, livremente?
Porque afundamos as verdades que não queremos admitir,
que borbulham em nós, querendo sair,
que pensamos a medo e que, distraídos, nos fazem sorrir?
Como aceitamos enclausurar-nos dentro de nós mesmos,
dentro de um eu puritano e moralista?

Para quando a libertação da alma?!
Para momentos contigo, no vazio...

Onde somos permitidos.
Onde a luz matinal do sol
brilha sombria no dourado do que sentimos.

Elis

2 comentários:

Filipe Pinto disse...

Verdadeiramente vibrante...
Muitos parabéns por sentires tanto que o que escreves nos incomoda da melhor maneira possivel.
Obrigado por esta viagem tão única ao interior de nós próprios!

elis_sheba disse...

Fico verdadeiramente lisonjeada com essas palavras...e com o sentimento de propósito conseguido!

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