(Foto: Elis Moreira)
Sou o cavaleiro armado
Que não desiste do objectivo, e luta, estóico, por sua dama.
Sou a donzela tímida que anseia
Por um poema escrito a mãos suadas e nervosas.
Sou os dois lados de uma personagem confusa e ausente,
Espectro lírico de uma narração inexistente.
Vivo na batalha fria entre o real e o conto de fadas,
Observando o real com o mesmo brilho fantástico do meus lugares inventados.
Elis