(Foto: Elis Moreira)
Sou o cavaleiro armado
Que não desiste do objectivo, e luta, estóico, por sua dama.
Sou a donzela tímida que anseia
Por um poema escrito a mãos suadas e nervosas.
Sou os dois lados de uma personagem confusa e ausente,
Espectro lírico de uma narração inexistente.
Vivo na batalha fria entre o real e o conto de fadas,
Observando o real com o mesmo brilho fantástico do meus lugares inventados.
Elis
2 comentários:
Hermoso, Elis.
"Observando lo real con el mismo brillo fantástico de mis lugares inventados" es una magnífica imagen. ¿Quién sabe que es más real: lo aparente o lo "inventado"?... Y dejas entrever que la realidad aparente también te sorprende y te ilumina..
Moebius
Saludos
Obrigada pelo comentário, Moebius.
É isso mesmo - o real surpreende-me e fascina-me, porque em cada pequeno pormenor podemos ver belezas infinitas...
Quanto ao que será mais real: eu aposto naquilo que sentimos!! :D
Volta sempre.
"Saludos"
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