sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Folha em branco

Nada me dá mais gosto que uma folha branca,
vazia, esperando, calma e expectante.
Pronta a sorver as palavras ao toque do lápis,
transferindo, nesse acto, som às letras,
materializando sonhos, compondo canções

Escrever torna-se uma abertura do espaço/tempo.
A entrada de um mundo irreal,
da mente, do emocional, da fantasia, do inconsciente

O resultado é um eco de silêncios guardados, enfim depositados
tornados imagem, tornados voz.
Notas de uma melodia interior.

É uma viagem de pensamentos, imagens, momentos
levados à boca por papel e tinta.

Elis

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