terça-feira, 6 de julho de 2010

Trazia-te naquela manhã

O vento sacudiu-me o cabelo
e lambeu-me o pescoço.
Gotinhas de chuva caíram-me na face,
beijando-me.
Passei a língua pelos lábios
e senti-lhes o teu sabor.
Fechei os olhos.
Respirei no ar daquela manhã
o cheiro do nosso suor,
o prazer lânguido dos corpos,
o calor húmido envolvente.
Abri os olhos, tinha-te em mim toda, todo!
Trazia-te naquela manhã...
...e ninguém te via!

Elis

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