O brilho da lua,
essa ponte inatingível entre este lado e o outro,
esfumou-se na tua ausência.
Esse ser que não dorme,
acolhendo os escondidos do dia,
os filhos da insónia e da boémia,
cansou-se e foi para a cama mais cedo.
Abateu-se sobre o mundo
a estranheza da falta de um entidade mágica,
que, por engano, orgulho ou vingança,
decidiu ir brilhar para um outro alguém.
Elis
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